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Cansei de ver outras pessoas curtindo coisas que nem sabem apreciar e nem merecem. A partir de agora, vou viver minha vida ao máximo, sem pedir permissão nem desculpas.

Por A Casa (filme)

Uma coisa que eu descobri. O vento é uma imensa quantidade de ar respirável.

Por Chapeleiro Maluco

⁠Às vezes, a flecha do cupido é por engano Não é culpa sua, eu posso ser a pessoa errada

Por Felp22

⁠A gente sente quando o outro se ausenta, ainda em presença. Ele se torna opaco, feito neblina – ao encostarmos a mão para sentir, não tocamos em nada além do seu vazio.

Por Emanuel Hallef

O que é noção de ridículo? Eu nunca soube. Quem define esse ridículo? Como os seres humanos todos podem ter a mesma noção do que é ridículo e do que não é?

Por Jout Jout

Procuro pelas suas flechas todos os dias Acho que ele se perdeu ou voou para longe Esperar é uma perda de tempo Tenho contado os dias desde novembro Amar é mesmo tão bom quanto dizem?

Por Fifty Fifty

Janeiro, tem que ser diferente, vai ser diferente. Janeiro. Eu estou aqui, brisa da chuva no rosto, gosto de tempestade na alma, correndo em passos curtos, tentando demonstrar calma. Mas não há. Não há nada calmo em mim. Tenho um terremoto de três anos para escavar e tentar encontrar coisas que deixei pra trás por baixo das pilhas de caixas de papelão. Porque foi assim Janeiro. Não sabia o que fazer com as coisas então colocava sempre numa caixa. Se eu não via, não estavam mais lá. Se eu não lembro eu não fiz. E a vida seguia. Carregando caixas fechadas de casa em casa, de mudança em mudança. Só que o sol me atravessa Janeiro, e minha sombra parece peneira. Não dá mais. Tem que ser diferente. Pensa assim, pode ser bom. Feito primeiro dia de aula na escola nova, assustador mas novo, passa uns dias e já tem gosto, passa uns meses e já tem saudade. E então como em uma casa toda branca e sem móveis levaria uma caixa por vez, abriria, tiraria as pilhas de vida, daria risadas, choraria, pensaria e guardaria uma ou outra coisa mas aprenderia a dizer adeus. Porque faz parte da vida. Não dá pra carregar tanto peso assim pra sempre. Não é Janeiro? Não é? Tem que ser diferente, vai ser diferente. Janeiro. Sei que vai… Sei que vou… Dezembro 2008 – “O Diabo Sempre Vem Pra Mais Um Drink”

Por Nenê Altro

A vida é assustadora, e é assustadora por uma razão, e a razão é que não importa qual ramo de uma vida a gente vive, somos sempre a mesma árvore podre.

Por A Biblioteca da Meia-Noite (livro)

João, JO, 6:55, <J>Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.</J>

Por João, Novo Testamento

PÁLIDA INOCÊNCIA Por que, pálida inocência, Os olhos teus em dormência A medo lanças em mim? No aperto de minha mão Que sonho do coração Tremeu-te os seios assim? E tuas falas divinas Em que amor lânguida afinas Em que lânguido sonhar? E dormindo sem receio Por que geme no teu seio Ansioso suspirar? Inocência! quem dissera De tua azul primavera As tuas brisas de amor! Oh! quem teus lábios sentira E que trêmulo te abrira Dos sonhos a tua flor! Quem te dera a esperança De tua alma de criança, Que perfuma teu dormir! Quem dos sonhos te acordasse, Que num beijo t’embalasse Desmaiada no sentir! Quem te amasse! e um momento Respirando o teu alento Recendesse os lábios seus! Quem lera, divina e bela, Teu romance de donzela Cheio de amor e de Deus!

Por Álvares de Azevedo