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Salmos, SL, 125:2, Como em volta de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor está ao redor do seu povo, desde agora e para sempre.

Por Salmos, Antigo Testamento

Marcos, MC, 5:37, Jesus não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro e os irmãos Tiago e João.

Por Marcos, Novo Testamento

Marcos, MC, 1:37, Quando o encontraram, lhe disseram: - Todos estão à sua procura.

Por Marcos, Novo Testamento

Deuteronômio, DT, 13:8, não concorde com ele, nem dê ouvidos a ele. Não olhe para ele com piedade, não o poupe, nem o esconda;

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

É bom ter um cara do seu lado, mas acho que é mais importante ter certeza se ele é seu amigo também.

Por Demi Lovato

E não compensa entrar na dança, depois que a música parou...

Por Engenheiros do Hawaii

Ela andava reclamando da forma como ele fechava as portas, "Não bate! Vira a maçaneta e puxa!", ele vinha implicando com o tempo que ela mantinha aberta a geladeira, "Pensa antes no que você quer, depois abre!". Quando ela dirigia, ele ia cantando as marchas, feito um técnico no banco de reservas: "Quarta!", "Terceira!", "Quinta! Oitenta! Bota a quinta!". Quando ele dirigia, ela desdenhava dos caminhos como um Waze contrariado: "Por que cê tá subindo a Augusta?! Pega a Nove de Julho!". "Não, Rebouças não! Rebouças nunca! Vai pela Gabriel!". No dia em que discutiram feio a respeito do lado certo para começar a descascar uma mexerica -"Por cima! Todo mundo sabe! Aquele engruvinhadinho tá ali pra isso!" versus "Por baixo! É uma dedada só, puft!"- decidiram que era preciso diminuir a convivência. Passaram a jantar em horários diferentes. A ler cada um numa poltrona, em vez de dividirem o sofá. Às terças, ela ia ao bar com as amigas. Às quintas, ele jogava futebol. Melhorou, mas não resolveu. Ele resmungava do cheiro de fritura com que ela se deitava na cama. Ela o reprimia pelas roupas suadas, espalhadas no banheiro. E, quanto às mexericas, bem, continuavam irredutíveis. Decidiram, então, dormir em quartos separados. À noite, se despediam e iam cada um prum lado do corredor. Ele via a série dele, ela via a série dela. Em algumas noites, até, viam a mesma série, mas cada um dando pause quando quisesse, botando legenda na língua que bem entendesse -antes, ela sempre queria pôr em inglês, "pra praticar", ele sempre queria pôr em português, "pra entender": acabavam nem praticando nem entendendo, mas discutindo. Mesmo em quartos separados, as rusgas continuavam. Ele precisava parar o carro atrás do dela, à noite, atravancando sua saída, de manhã?! E custava muito a ela botar o iPad dele pra carregar, depois de ler o jornal, vendo a bateria no vermelho?! A solução, acreditaram, era morar cada um numa casa. Voltariam a ser namorados, cada um com o seu mundinho, como na época da faculdade. Foi bom por um tempo, mas -de novo- não resolveu. Ele atrasava pro cinema. Ela discordava do restaurante. Na casa dele não tinha os cremes dela. Na casa dela não tinha as lentes dele. Um belo dia, que de belo não teve nada, tiveram de admitir que a convivência era impossível. Sempre haveria algum incômodo, algum detalhe, alguma idiossincrasia de um a pinicar a paciência do outro. A saída era se separar. A distância acabou com os velhos problemas, mas criou um novo, imenso: eles se amavam, sofriam vivendo sozinhos. Não que quisessem voltar. Sabiam que de briguinha em briguinha, de discussão em discussão, o caldo entornaria, mais uma vez. Então chegaram, enfim, à conclusão de qual seria a única forma da relação funcionar, sem picuinha nem saudade: nunca terem se conhecido. Se apenas imaginassem um ao outro, amantes ideais, pairando no éter, num mundo sem marchas, sem Rebouças, sem mexericas, sem legendas, sem geladeiras, sem cremes, sem lentes, sem carros atravancando a garagem e sem baterias de iPad avisando que resta apenas 10% da carga assim que o jornal acaba de ser baixado, seriam felizes para sempre.

Por Antonio Prata

Salmos, SL, 45:11, Então o rei ficará encantado com a sua formosura; por ser ele o seu senhor, incline-se diante dele.

Por Salmos, Antigo Testamento

Mergulhamos no campo da experiência recente com as crenças que nossos ancestrais e nós mesmos já fizemos; essas determinam o que percebemos; o que percebemos determina o que fazemos; o que fazemos, de novo determina o que experimentamos; assim de uma coisa para outra, embora o fato teimoso que permanece seja o de que há um fluxo sensível, o que dele é verdadeiro parece de princípio a fim ser amplamente matéria de nossa propría criação.

Por William James

⁠A solidão é muito pior do que a tristeza, porque a solidão, por definição, não pode ser compartilhada.

Por Kelly Rimmer