Arthur Rimbaud

Desce do alto de uma ladeira, Abaixo do calmo mormaço, Uma menina numa cadeira... Feita de rodas e de aço! Ela vem passear no lago... Na praça que nunca tem fim! No jardim ela troca a cadeira pelo balanço... E sorri ao sentir o toque do vento manso! Seus cabelos dourados parecem raios de Sol... Sua voz ao cantar, parece o som do rouxinol! Do outro lado ela avista outra cadeirante... De uma beleza mágica e deslumbrante! Então a loira volta para a sua cadeira... Para conversar com a amiga verdadeira! A outra cadeirante é linda e morena... Com uma conversa delicada e serena! As duas conversam entre lírios e alfazemas... Sobre os seus semelhantes problemas! A loira deixou de andar por causa de um acidente... Mesmo assim ela não desistiu de seguir em frente! A morena deixou de andar por causa de uma doença... Porém isto não fez diminuir a sua crença! Estas duas cadeirantes na beira do lago... Parecem duas fadas cheias de graça...

Salmos, Antigo Testamento, SL, 35:4

Salmos, SL, 35:4, Sejam confundidos e cobertos de vexame os que buscam tirar-me a vida; retrocedam e sejam envergonhados os que tramam contra mim.

Vivemos com os nossos defeitos como com os odores do nosso corpo; não os percebemos, e só incomodam aqueles que vivem connosco.

Os que os faz viver é o que os faz morrer.

Tudo o que não é paixão tem um fundo de aborrecimento.

Provérbios, Antigo Testamento, PV, 12:6

Provérbios, PV, 12:6, As palavras dos ímpios são emboscadas para derramar sangue, mas a boca dos retos salva da morte.

⁠Contanto que você use o mesmo cinismo adolescente e use as mesmas técnicas de luta, os leitores e o público não dão a mínima se suas palavras têm substância ou não. Eles simplesmente querem que você ganhe porque você é o lutador deles na gaiola, e é isso.

⁠A pior coisa que pode acontecer a uma boa causa não é ser habilmente atacada, mas ser defendida de forma inepta.

A lembrança tem gosto doce porque a memória tem mania de esquecimento.

Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio.