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Josué, JS, 7:19, Então Josué disse a Acã: - Meu filho, dê glória ao Senhor, Deus de Israel, e renda louvores a ele. E conte-me, agora, o que foi que você fez; não me esconda nada.
Por Josué, Antigo TestamentoLucas, LC, 10:26, Então Jesus lhe perguntou: <J> - O que está escrito na Lei? Como você a entende?</J>
Por Lucas, Novo TestamentoNeemias, NE, 2:3, e lhe respondi: - Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, se a cidade onde estão sepultados os meus pais está em ruínas e os seus portões foram queimados?
Por Neemias, Antigo TestamentoJó, JÓ, 36:26, Eis que Deus é grande, e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular.`
Por Jó, Antigo TestamentoLISBON REVISITED (1926) Nada me prende a nada. Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo. Anseio com uma angústia de fome de carne O que não sei que seja - Definidamente pelo indefinido... Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto De quem dorme irrequieto, metade a sonhar. Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias. Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua. Não há na travessa achada o número da porta que me deram. Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido. Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota. Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados. Até a vida só desejada me farta - até essa vida... Compreendo a intervalos desconexos; Escrevo por lapsos de cansaço; E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia. Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme; Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago; ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso. Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma... E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei, Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa (E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas), Nas estradas e atalhos das florestas longínquas Onde supus o meu ser, Fogem desmantelados, últimos restos Da ilusão final, Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido, As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus. Outra vez te revejo, Cidade da minha infância pavorosamente perdida... Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui... Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei, E aqui tornei a voltar, e a voltar. E aqui de novo tornei a voltar? Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram, Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória, Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim? Outra vez te revejo, Com o coração mais longínquo, a alma menos minha. Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -, Transeunte inútil de ti e de mim, Estrangeiro aqui como em toda a parte, Casual na vida como na alma, Fantasma a errar em salas de recordações, Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem No castelo maldito de ter que viver... Outra vez te revejo, Sombra que passa através das sombras, e brilha Um momento a uma luz fúnebre desconhecida, E entra na noite como um rastro de barco se perde Na água que deixa de se ouvir... Outra vez te revejo, Mas, ai, a mim não me revejo! Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico, E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim - Um bocado de ti e de mim! (Heterônimo de Fernando Pessoa)
Por Álvaro de CamposO mundo não é preto ou branco, mas um tom delicioso de cinza. (Camille Ferros)
Por League of LegendsCanção da Saudade Saudade, palavra doce, Que traduz tanto amargor! Saudade é como se fosse Espinho cheirando a flor. Saudade, ventura ausente, Um bem que longe se vê, Uma dor que o peito sente Sem saber como e porquê. Um desejo de estar perto, De quem está longe de nós; Um ai que não sei ao certo Se é um suspiro ou uma voz. Um sorriso de tristeza, Um soluço de alegria, O suplício da incerteza Que uma esperança alivia. Nessas três sílabas há de Caber toda uma canção: Bendita a dor da saudade Que faz bem ao coração. Um longe olhar que se lança Numa carta ou numa flor, Saudade – irmã da esperança, Saudade – filha do amor. Uma palavra tão breve, Mas tão longa de sentir E há tanta gente que a escreve Sem, a saber, traduzir. “Gosto amargo de infelizes” Foi como a chamou Garrett; Coração, calado, dizes Num suspiro o que ela é. A palavra é bem pequena, Mas diz tanto de uma vez; Por ela valeu a pena Inventar-se o português. Saudade – um suspiro, uma ânsia, Uma vontade de ver A quem nos vê à distância Com os olhos do bem querer. A saudade é calculada, Por algarismos também: “Distância” multiplicada Pelo fator “Querer bem”. A alma gela-se de tédio Enchem-se os olhos de ardor... Saudade – dor que é remédio, Remédio que aumenta a dor.
Por Bastos TigreMinha menina,o tempo é tão curto pros nossos sonhos e o mundo tão pequeno pra gente achar que um dia vai ser nosso último encontro. O nosso coração é tão grande pra achar que se tudo der errado nunca vai dar certo. O tempo passa,o mundo da voltas e em uma dessas voltas talvez seja a nossa reviravolta e a nossa hora de sermos um só. Eu só te peço calma minha menina somos tão jovens pra se prender cm o presente porque o futuro a nós pertence.
Por LetíciaRSilva