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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
Por Clarice LispectorCom quantas doenças e distúrbios acha que já tive que lidar? E pessoas como você? Pessoas normais e saudáveis, que pensam que estão ajudando, mas só estão piorando as coisas?
Por Fuja (filme)Ezequiel, EZ, 44:27, No dia em que ele entrar no lugar santo, no átrio interior, para ministrar no lugar santo, apresentará a sua oferta pelo pecado, diz o Senhor Deus.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoJosué, JS, 13:22, Além de outros que foram mortos, os filhos de Israel também mataram à espada Balaão, filho de Beor, o adivinho.
Por Josué, Antigo TestamentoMas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.
Por Clarice LispectorII Crônicas, 2CR, 24:20, Então o Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada. Ele ficou em pé diante do povo e lhes disse: - Assim diz Deus: ´Por que vocês estão transgredindo os mandamentos do Senhor? Vocês não vão prosperar! Por terem abandonado o Senhor, também ele os abandonará.`
Por II Crônicas, Antigo TestamentoLogo que um novato entrava para os Capitães da Areia formava logo uma idéia ruim de Sem-Pernas. Porque ele logo botava um apelido, ria de um gesto, de uma frase do novato. Ridicularizava tudo era dos que mais brigavam. Tinha mesmo uma fama de malvado. Muitos do grupo não gostavam dele, mas aqueles que passavam por cima de tudo e se faziam seus amigos diziam que ele era um "sujeito bom". No mais fundo de seu coração ele tinha pena da desgraça de todos. E rindo, e ridicularizando, era que fugia da sua desgraça. Era como um remédio. No rosto do que rezava ia uma exaltação, qualquer coisa que ao primeiro momento o Sem-Pernas pensou que fosse alegria ou felicidade. Mas fitou o rosto do outro e achou que era uma expressão que não sabia definir. E pensou, contraindo seu rosto pequeno, que talvez por isso ele nunca tenha pensado em rezar, em se voltar para o céu. O que ele queria era fugir da sua angústia, que estrangulava. Mas o Sem-Pernas não compreendia que aquilo pudesse bastar. Ele queria uma coisa imediata, uma coisa que pusesse seu rosto sorridente e alegre, que o livrasse da necessidade de rir de todos e rir de tudo. Que o livrasse também daquela angústia, daquela vontade de chorar que o tomava nas noites de inverno. No bando, não tardou a se destacar porque sabia como ninguém como afetar a dor.
Por Jorge Amado