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Ter fé e confiança na bondade dos outros é um esquecimento duramente conquistado, uma armadura muito forte. Pode doer, a curto prazo, ter um coração aberto e confiante. Pode significar, no curto prazo, que você é fraco. Mas, a longo prazo, pode significar sobrevivência. É preciso muita coragem para ser gentil.
Por Kaitlyn GreenidgeA vida é um enorme quebra-cabeça, você vai vivendo e encaixando pessoas nele. No decorrer do jogo a gente percebe que algumas pessoas não encaixam onde gostaríamos, aí deixamos essas peças de lado, escolhemos umas novas e vemos que essas novas encaixam perfeitamente em nossas vidas, e assim nós continuamos jogando.
Por Jorge TomásII Coríntios, 2CO, 13:6, Mas espero que reconheçam que nós não fomos reprovados.
Por II Coríntios, Novo TestamentoSalmos, SL, 18:40, Também puseste em fuga os meus inimigos, e os que me odiavam, eu os exterminei.
Por Salmos, Antigo TestamentoMinha formação acadêmica não me ensinou a ser negra. A escola não ensina a criança negra que ela é negra, que ela pode, que tem capacidade.
Por Geni GuimarãesDaniel, DN, 5:12, porque nesse Daniel, a quem o rei tinha dado o nome de Beltessazar, se acharam espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis. Portanto, chame Daniel, e ele dará a interpretação.
Por Daniel, Antigo TestamentoConfissões de um menor abandonado Eu sei que sou culpado, não tive a capacidade de assumir a administração da minha vida, não fui capaz de controlar as emoções infantis nem consegui equilibrar-me sobre os obstáculos que herdei da sociedade. Até que me esforcei! Olhei para a vida de meus pais, porém, os desentendimentos do casamento falido nublaram os tais exemplos de que ouvi falar, só falar. Não tive o privilégio de me aquecer no meu próprio lar, porque lhe faltou a chama do amor, sustentando-nos unidos. Cada qual saiu para o seu lado. Na confusão da vida me perdi. Candidatei-me à escola. Juntei a identidade civil ao retrato desbotado, botei a melhor farda de guerreiro, entrei na fila. Humilhado por tantas exigências, implorando prazos, descontos e vaga, me sentei num banco escolar, jurei persistência, encarei o desafio. - Joãozinho, você não sabe sentar-se? - Joãozinho, seu material está incompleto. - Joãozinho, seu trabalho de pesquisa está horrível. - Joãozinho, seu uniforme está ridículo. A barra foi pesando, fui sendo passado pra trás e vendo que escola é coisa de rico. Um dia, me arrependi, mas a professora se escandalizou das faltas (nem eram tantas!) e disse que meu nome já estava riscado, há muito tempo. O que fazer? Dei marcha à ré ali e, olhando a turma, com vergonha, fui saindo. Moro nas marquises, debaixo da ponte, nas calçadas e não moro em lugar nenhum. Tenho avós, pais, irmãos e primos, mas não tenho família. Tenho idade de criança e desilusões de adulto. Minha aparência assusta as pessoas e nada posso fazer. A cada dia que passa, estou mais sujo, mais anêmico, mais fraco. Sou um rosto perdido, perambulando, em solo brasileiro. Na verdade, nos chamam de menores, todavia, somos os maiores desgraçados. Vendo balas num sinal de trânsito que muda de cor a cada minuto. Quando o sinal fica vermelho, os carros param, meu coração dispara. Para nós, menores abandonados, o vermelho do sinaleiro é a cor da esperança. Extraído do meu livro Escola Comunitária-4ª.ed
Por Ivone Boechat