Veja outros textos inspiradores!
Jeremias, JR, 13:1, Assim me disse o Senhor: - Vá, compre um cinto de linho e coloque-o em volta da cintura. Não o molhe antes disso.
Por Jeremias, Antigo TestamentoRomanos, RM, 2:1, Por isso, você é indesculpável quando julga os outros, não importando quem você é. Pois, naquilo que julga o outro, você está condenando a si mesmo, porque pratica as mesmas coisas que condena.
Por Romanos, Novo TestamentoJó, JÓ, 41:31, Leva as profundezas a ferver como panela; torna o mar como caldeira de unguento.
Por Jó, Antigo TestamentoII Reis, 2RS, 9:17, A sentinela que estava na torre de Jezreel viu a tropa de Jeú, que se aproximava, e disse: - Vejo uma tropa. Jorão disse: - Chame um cavaleiro e diga que vá ao encontro deles, para perguntar: ´Vocês vêm em paz?`
Por II Reis, Antigo TestamentoA "Páscoa" é um evento móvel, calculado pelas posições relativas do sol e da lua, um modo impossível de se fixar ano após ano o aniversário de um evento histórico, mas um modo muito natural e na verdade inevitável de calcular um festival solar. Estas datas móveis não apontam para a história de um homem, mas para a do Herói de um mito solar.
Por Annie BesantGênesis, GN, 17:24, Abraão tinha noventa e nove anos de idade quando foi circuncidado na carne do seu prepúcio.
Por Gênesis, Antigo TestamentoCostumava pensar que a pior coisa da vida era terminar só, mas não é. A pior coisa da vida é terminar com alguém que te faz sentir só.
Por Robin WilliamsA Grande Manchete Aproxima-se a hora da manchete. O PETRÓLEO ACABOU. Acabaram as alucinações os crimes, os romances as guerras do petróleo. O mundo fica livre do pesadelo institucionalizado. Atiradores ao lixo motores de combustão interna e lataria colorida, o Museu da Sucata exibe o derradeiro carro carrasco. Tem etiqueta de remorso: “Cansei a humanidade”. Ruas voltam a existir para o homem e as alegrias de estar-junto. A poluição perdeu seu aliado fidelíssimo. A pressa acabou. Acabou, pessoal! o congestionamento, o palavrão, a neurose coletiva. A morte violenta entre ferragens com seu véu de óleo e chamas acabou. Milhões de arvores meninas irrompem do asfalto e da consciência em carnaval de sol. Dão sombras grátis ao papo dos amigos, à doçura do ócio no intervalo do batente, do amor antes aprisionado sob o capô ou esmigalhado pelas rodas, â vida de mil formas naturais. Pessoas, animais, confraternizam: Milagre! Dura 5 (?) minutos a festa da natureza com a cidade. Irrompem formas eletrônicas implacáveis, engenhos teleguiados catapúlticos de máximo poder ofensivo e reconquistam o espaço em que a vida bailava. Recomeça o problema de viver na cidade-problema? De que valeu cantar o fim da gasolina de alta octanagem? Enquanto não vem a formidável manchete vamos curtindo outras manchetinhas a varejo. Vamos curtindo a visão do caos e do extermínio na rua, na foto, no sono atormentado: Mas 400 carros por dia nas pistas que encolhem, encolhem, são apenas enfumaçadas fita de rangidos. Mais loucura, mais palavrão e mais desastre. E lemos Ralph Nader: a cada 10 minutos morre uma pessoa em acidente de carro; a cada 15 segundos sai alguém ferido na pátria industrial dos automóveis. Vamos imitá-la? Vamos vencê-la em desafio de quem mata mais e morre mais? Ou vamos ficar apenas engarrafados sem garrafa no ar poluído e constelado de placa, de sinais que assinalam o grande entupimento? Perguntas estas são mensagem também ela espremida na garrafa que bóia no alto-mar de ondas surdas e cegas à espera do futuro que as responda.
Por Carlos Drummond de Andrade