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Zacarias, ZC, 10:3, ´É contra os pastores que se acendeu a minha ira; castigarei os bodes que vão adiante do rebanho. Mas o Senhor dos Exércitos cuidará do seu rebanho, a casa de Judá, e fará dela o seu majestoso cavalo na batalha.
Por Zacarias, Antigo TestamentoO amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados. O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento. O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida. O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada. Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos. No mínimo, merecia ser incriminado por omissão. Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria. Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas. Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas. Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade. O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever. O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.
Por Fabrício CarpinejarÊxodo, EX, 35:33, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira e para todo tipo de trabalho artesanal.
Por Êxodo, Antigo TestamentoII Reis, 2RS, 15:24, Fez o que era mau aos olhos do Senhor; não se afastou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que este levou Israel a cometer.
Por II Reis, Antigo TestamentoQuando se trata de coração sou exigente e assumo, só aceito se for amor, qualquer outro derivado eu dispenso.
Por Edna FrigatoJustificar tragédias como "vontade divina" tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas.
Por Umberto EcoVocê apunhalou o demônio pelas costas e o obrigou a voltar à vida que ele acabara de deixar.
Por John Wick: Um Novo Dia Para MatarEzequiel, EZ, 13:18, e diga: Assim diz o Senhor Deus: ´Ai das que costuram fitinhas mágicas para serem usadas em todas as articulações das mãos e fazem véus para cabeças de todo tamanho, para enredarem as pessoas! Vocês querem enredar a vida do meu povo para preservar a própria vida?
Por Ezequiel, Antigo TestamentoMarcos, MC, 14:19, E eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe, um por um: - Por acaso seria eu?
Por Marcos, Novo Testamento