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Ele era tão feio... Mas tão feio... Que era um assinte... Em concurso de feiúra... Ganhava de prato cheio... De olhos esbugalhados... Sampaco... Narigudo...adunco...orelhudo... Seu gogó imenso... Muito pronunciado... Parecia um marreco engasgado... Rosto chupado.. Sem carne... só osso... Labios finos... Distorcidos.... Muito magro e bem alto... Braços alongados... Pernas muito finas... Um espantalho... De chinelos notei seus pés... Pisando torto, desengonçado... Tinha unha encravada... Um joanete ao lado... O joelho enrugado... Igual cara de velho... Coxa dura e seca... Um boneco... Muito mal vestido... Debaixo da chuva impiedosa... Em nada se importava... Com a rua caudalosa... Mas tinha um traço peculiar... Que a tudo isso escondia... Um brilho no olhar... Em sorriso lindo que abria... Então tudo transformava... Um encantamento surgia... Atrás da feiúra aparente... Beleza verdadeira escondia... Tudo que era fora de proporção... Fazia sentido... Se o sorriso era lindo... Era nato e magnífico... Naquele vulto distorcido... A feiúra se transformar... De um sapo errante... Príncipe virar... E com tal afinco sorria... Que ao seu redor tudo mudava... De tarde chuvosa... Linda noite prometia... Descobri assim... Que na rua não devo mais sair... Toda vez que isso faço... Para comer pastel ou outro salgado... Perto da maria-fumaça... Sempre tem um babado... Sandro Paschoal Nogueira
Por Sandro Paschoal NogueiraO medo não nos impede de fazer o que queremos. É a vergonha que nos impede de sermos o que somos.
Por American Horror Stories (série)Gênesis, GN, 28:9, Esaú foi à casa de Ismael e, além das mulheres que já tinha, tomou por mulher Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote.
Por Gênesis, Antigo TestamentoLágrima A cada hora o frio que o sangue leva ao coração nos gela como o rio do tempo aos derradeiros glaciares quando a espuma dos mares se transformar em pedra. Ah no deserto do próprio céu gelado pudesses tu suster ao menos na descida uma estrela qualquer e ao seu calor fundir a neve que bastasse à lágrima pedida pela nossa morte.
Por Carlos de OliveiraO dia não começa quando os pássaros cantam, ou quando o orvalho e as copas das árvores estão molhados devido a neblina da madrugada, ou quando o café está pronto, muito menos quando os raios do sol rasgam o céu e formam cicatrizes nos lugares mais distantes onde os olhos alcançam. O dia só começa quando você sorri para ele.
Por alexandre morais