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Nossa cultura valoriza cada um pela imagem de sucesso que a pessoa passa. A felicidade passou a contribuir para o status social. A cultura do contente: ser feliz virou obrigação. Uma armadilha de consumo, pois a pessoa passará a investir em coisas que lhe afirmaram essa imagem. O mais engraçado é que entre os intelectuais, se for feliz demais, tem falta de inteligência crítica!

Por Contardo Calligaris

As riquezas sem lei são mais perigosas do que a pobreza sem lei.

Por Henry Beecher

ME ENCANTE Me encante da maneira que você quiser, como você souber. Me encante, para que eu possa me dar… Me encante nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso, Gostoso, inocente e carente. Me encante com suas mãos, Gesticule quando for preciso. Me toque, quero correr esse risco. Me acarinhe se quiser… Vou fingir que não entendo, Que nem queria esse momento. Me encante com seus olhos… Me olhe profundo, mas só por um segundo. Depois desvie o seu olhar. Como se o meu olhar, Não tivesse conseguido te encantar… E então, volte a me fitar. Tão profundamente, que eu fique perdida. Sem saber o que falar… Me encante com suas palavras… Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres. Me conte segredos, sem medos, E depois me diga o quanto te encantei. Me encante com serenidade… Mas não se esqueça também, Que tem que ser com simplicidade, Não pode haver maldade. Me encante com uma certa calma, Sem pressa. Tente entender a minha alma. Me encante como você fez com a primeira namorada… Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certezas. Me encante na calada da madrugada, Na luz do sol ou embaixo da chuva…. Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo. Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre… Mas, me encante de verdade, com vontade… Que depois, eu te confesso que me apaixonei, E prometo te encantar todos os dias… Pelo resto das nossas vidas!

Por Silvana Duboc

A canção do homem Eu não aceito desaforo de ninguém!... menos de você. Eu é que visto as calças por aqui!... logo que acabar de tratar da sua roupa. Porque sou o tipo de homem com quem você não quer briga! Quando eu digo "salta" você diz "pois claro". Eu sou o homem desta casa!... até você chegar. O que eu digo é lei por aqui!... só pela janela fora. E não quero ouvir muitas lamúrias!... por isso vou me calar. Quanto mais cedo você perceber quem manda aqui... mais cedo me dará ordens, querida. Porque eu sou o chefão!... mas é só dentro da minha cabeça. E posso ter sexo a qualquer hora!... que você quiser. Porque sou um homem com certas necessidades!... mas não são assim tão importantes. E não espere que lhe ofereça flores!... porque, se não me engano, você prefere jóias. Eu sou o rei do meu castelo!... quando você não está por perto. E eu vou ver futebol na tv quando eu quiser!... para me meter em sarilhos. E volto para casa quando me apetecer!... para dormir no sofá. Porque um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer!... e eu vou fazer o que você me disser para fazer. Porque eu sou o macho por aqui!... mas fui castrado.

Por Sean Morey

CHURRASCO Vejo festas animadas pela carne e carvão, Mataram meu mundo com tiro de canhão, Desço ao inferno em nome de um amor, Apenas na esperança de achar uma bela flor. André Zanarella 17-08-2012 Creio que quanto menos animais nós comemos mais evoluídos somos. Outra coisa fogos de artifícios eu sou contra. Muitos pacientes sofrem paradas cardíacas e AVC como os fogos, sem contar a poluição que eles causam. http://www.recantodasletras.com.br/trovas/4356483

Por André Zanarella

II Reis, 2RS, 11:21, Joás tinha sete anos de idade quando o fizeram rei.

Por II Reis, Antigo Testamento

Caso do Vestido Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego? Minhas filhas, é o vestido de uma dona que passou. Passou quando, nossa mãe? Era nossa conhecida? Minhas filhas, boca presa. Vosso pai evém chegando. Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido. Minhas filhas, mas o corpo ficou frio e não o veste. O vestido, nesse prego, está morto, sossegado. Nossa mãe, esse vestido tanta renda, esse segredo! Minhas filhas, escutai palavras de minha boca. Era uma dona de longe, vosso pai enamorou-se. E ficou tão transtornado, se perdeu tanto de nós, se afastou de toda vida, se fechou, se devorou, chorou no prato de carne, bebeu, brigou, me bateu, me deixou com vosso berço, foi para a dona de longe, mas a dona não ligou. Em vão o pai implorou. Dava apólice, fazenda, dava carro, dava ouro, beberia seu sobejo, lamberia seu sapato. Mas a dona nem ligou. Então vosso pai, irado, me pediu que lhe pedisse, a essa dona tão perversa, que tivesse paciência e fosse dormir com ele... Nossa mãe, por que chorais? Nosso lenço vos cedemos. Minhas filhas, vosso pai chega ao pátio. Disfarcemos. Nossa mãe, não escutamos pisar de pé no degrau. Minhas filhas, procurei aquela mulher do demo. E lhe roguei que aplacasse de meu marido a vontade. Eu não amo teu marido, me falou ela se rindo. Mas posso ficar com ele se a senhora fizer gosto, só pra lhe satisfazer, não por mim, não quero homem. Olhei para vosso pai, os olhos dele pediam. Olhei para a dona ruim, os olhos dela gozavam. O seu vestido de renda, de colo mui devassado, mais mostrava que escondia as partes da pecadora. Eu fiz meu pelo-sinal, me curvei... disse que sim. Sai pensando na morte, mas a morte não chegava. Andei pelas cinco ruas, passei ponte, passei rio, visitei vossos parentes, não comia, não falava, tive uma febre terçã, mas a morte não chegava. Fiquei fora de perigo, fiquei de cabeça branca, perdi meus dentes, meus olhos, costurei, lavei, fiz doce, minhas mãos se escalavraram, meus anéis se dispersaram, minha corrente de ouro pagou conta de farmácia. Vosso pais sumiu no mundo. O mundo é grande e pequeno. Um dia a dona soberba me aparece já sem nada, pobre, desfeita, mofina, com sua trouxa na mão. Dona, me disse baixinho, não te dou vosso marido, que não sei onde ele anda. Mas te dou este vestido, última peça de luxo que guardei como lembrança daquele dia de cobra, da maior humilhação. Eu não tinha amor por ele, ao depois amor pegou. Mas então ele enjoado confessou que só gostava de mim como eu era dantes. Me joguei a suas plantas, fiz toda sorte de dengo, no chão rocei minha cara, me puxei pelos cabelos, me lancei na correnteza, me cortei de canivete, me atirei no sumidouro, bebi fel e gasolina, rezei duzentas novenas, dona, de nada valeu: vosso marido sumiu. Aqui trago minha roupa que recorda meu malfeito de ofender dona casada pisando no seu orgulho. Recebei esse vestido e me dai vosso perdão. Olhei para a cara dela, quede os olhos cintilantes? quede graça de sorriso, quede colo de camélia? quede aquela cinturinha delgada como jeitosa? quede pezinhos calçados com sandálias de cetim? Olhei muito para ela, boca não disse palavra. Peguei o vestido, pus nesse prego da parede. Ela se foi de mansinho e já na ponta da estrada vosso pai aparecia. Olhou pra mim em silêncio, mal reparou no vestido e disse apenas: — Mulher, põe mais um prato na mesa. Eu fiz, ele se assentou, comeu, limpou o suor, era sempre o mesmo homem, comia meio de lado e nem estava mais velho. O barulho da comida na boca, me acalentava, me dava uma grande paz, um sentimento esquisito de que tudo foi um sonho, vestido não há... nem nada. Minhas filhas, eis que ouço vosso pai subindo a escada.

Por Carlos Drummond de Andrade

Juízes, JZ, 20:30, No terceiro dia, os filhos de Israel avançaram contra os filhos de Benjamim e tomaram posição de ataque contra Gibeá, como das outras vezes.

Por Juízes, Antigo Testamento

Mateus, MT, 12:41, <J>Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas.</J> <J>E aqui está quem é maior do que Jonas.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Jeremias, JR, 10:9, Traz-se prata batida de Társis e ouro de Ufaz; os ídolos são obra de artífice e de mãos de ourives. Da cor azul e púrpura são as vestes deles; todos eles são obra de pessoas habilidosas.

Por Jeremias, Antigo Testamento