Paulo Coelho

⁠Ninguém tem o direito de dizer o que sua vida significa!

Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido.

Quando você é diferente, às vezes você não vê os milhões de pessoas que te aceitam pelo que você é. Tudo que você nota é a pessoa que não o faz.

Alice: Quanto tempo dura o que é eterno? Coelho: Às vezes, apenas um segundo.

Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício, será sacrificado — na medida da sua pureza.

I Crônicas, Antigo Testamento, 1CR, 18:9

I Crônicas, 1CR, 18:9, Quando Toú, rei de Hamate, soube que Davi tinha derrotado todo o exército de Hadadezer, rei de Zobá,

Até mesmo um cientista precisa ter fé em algo.

II Crônicas, Antigo Testamento, 2CR, 30:4

II Crônicas, 2CR, 30:4, E isto foi aprovado pelo rei e por toda a congregação.

O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.

Sinto que pertenço a algum lugar, mas não consigo descobrir qual é.