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A magia brota apenas em almas raras. Ainda assim, devemos nos esconder nas sombras.
Por Animais Fantásticos: Os Crimes de GrindelwaldRemorsos se acumulam como velhos amigos Aqui para reviver seus momentos mais sombrios
Por Florence and the MachineTodos os homens são fraudes. A única diferença é que alguns admitem isso. Eu mesmo nego...
Por H. L. MenckenMateus, MT, 1:3, Judá gerou Perez e Zera, cuja mãe foi Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão;
Por Mateus, Novo TestamentoO OUTRO Como decifrar pictogramas de há dez mil anos se nem sei decifrar minha escrita interior? Interrogo signos dúbios e suas variações calidoscópicas a cada segundo de observação. A verdade essencial é o desconhecido que me habita e a cada amanhecer me dá um soco. Por ele sou também observado com ironia, desprezo, incompreensão. E assim vivemos, se ao confronto se chama viver, unidos, impossibilitados de desligamento, acomodados, adversos, roídos de infernal curiosidade.
Por Carlos Drummond de AndradeNossa esperança. Nossa curiosidade. Nossa compulsão de deixar para trás um mundo melhor do que antes. Essas coisas que compartilhamos são o que nos torna um povo.
Por Arcane (série)– Você sabe o que é pena? – Um sentimento detestável com o qual você rebaixa alguém e se reconforta com isso.
Por Itaewon ClassGênesis, GN, 34:3, Siquém se apegou a Diná, filha de Jacó, amou a jovem e lhe falou ao coração.
Por Gênesis, Antigo TestamentoAcaso No acaso da rua o acaso da rapariga loira. Mas não, não é aquela. A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro. Perco-me subitamente da visão imediata, Estou outra vez na outra cidade, na outra rua, E a outra rapariga passa. Que grande vantagem o recordar intransigentemente! Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga, E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta. Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso! Ao menos escrevem-se versos. Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar, Se calhar, ou até sem calhar, Maravilha das celebridades! Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos... Mas isto era a respeito de uma rapariga, De uma rapariga loira, Mas qual delas? Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade, Numa outra espécie de rua; E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade Numa outra espécie de rua; Por que todas as recordações são a mesma recordação, Tudo que foi é a mesma morte, Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã? Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional. Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas? Pode ser... A rapariga loira? É a mesma afinal... Tudo é o mesmo afinal ... Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
Por Álvaro de Campos