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Instruções para dar corda ao relógio Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo. Segure o relógio com uma mão, pegue com dois dedos o pino da corda, puxe-o suavemente. Agora abre-se outro prazo, as árvores soltam suas folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai-se enchendo de si mesmo e dele brotam o ar, as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume do pão. Que mais quer, que mais quer? Amarre-o depressa ao seu pulso, deixe-o bater em liberdade, imite-o anelante. O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando o frio sangue de seus pequenos rubis. E lá no fundo está a morte se não corremos, e chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.
Por Julio CortázarO que aprendi com homens como o seu falecido marido e o meu pai é que você colhe aquilo que planta.
Por As ViúvasJó, JÓ, 31:21, se eu levantei a mão contra o órfão, sabendo que eu tinha o apoio dos juízes,
Por Jó, Antigo TestamentoPare de tentar resolver tudo com a sua mente. Isso não o levará a lugar algum. Viva pela intuição e inspiração e deixe a sua vida inteira ser uma revelação.
Por Eileen CaddyCoração é Terra que Ninguém Vê Quis ser um dia, jardineira de um coração. Sachei, mondei - nada colhi. Nasceram espinhos e nos espinhos me feri. Quis ser um dia, jardineira de um coração. Cavei, plantei. Na terra ingrata nada criei. Semeador da Parábola... Lancei a boa semente a gestos largos... Aves do céu levaram. Espinhos do chão cobriram. O resto se perdeu na terra dura da ingratidão Coração é terra que ninguém vê - diz o ditado. Plantei, reguei, nada deu, não. Terra de lagedo, de pedregulho, - teu coração. Bati na porta de um coração. Bati. Bati. Nada escutei. Casa vazia. Porta fechada, foi que encontrei...
Por Cora CoralinaE eu prometi mostrar o mar, As ondas hoje vão cantar Deixa a brisa renovar seu ar Eu quero um beijo, sentir teu jeito, só um beijo
Por Banda CineUm estadista pensa nas próximas gerações, um populista pensa nas próximas eleições.
Por James Freeman Clarke