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Corra riscos com fé, não com medo.

Por Cleo Wade

Miquéias, MQ, 3:4, Um dia eles hão de invocar o Senhor, mas ele não os ouvirá; naquele tempo, esconderá deles a sua face, por causa do mal que praticaram.

Por Miquéias, Antigo Testamento

I Coríntios, 1CO, 3:19, Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. Pois está escrito: ´Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.`

Por I Coríntios, Novo Testamento

E como eu sinto a falta de abraçar alguém Quando toda a esperança começa a desaparecer....

Por Avenged Sevenfold

A vida sempre será caótica. Mas tenho certeza de uma coisa. Quero enfrentar tudo com você.

Por Casamento Armado (filme)

Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro. Não acredito que eu exista por detrás de mim.

Por Alberto Caeiro

⁠Os erros não importam. O que importa é o que você faz depois de falhar.

Por Kim Harrison

Temos uma arma para a qual eles não estão preparados.

Por A Mulher Rei (filme)

Culpamos as pessoas das quais não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram.

Por Friedrich Nietzsche

Amor é enigma? Optar é renunciar. Entregar-se, por exemplo, a um amor é abandonar outros. E, do que se renuncia e abandona, pode provir, depois arrependimento. Afastar-se de um amor, ainda que, opção feita por lúcidas razões, pode gerar, adiante, a frustração pelo que se deixou de viver. Os casos de amor vivem rondados por frustração ou arrependimento. Não o amor, que é íntegro, irrefutável, cristalino e indubitável: mas os amantes seus portadores. Quase sempre o tamanho do amor é maior que o dos amantes. O que cerca as pessoas que se amam é sempre uma teia de limitações que o leva à disjuntiva: frustração ou arrependimento. Ou quem ama se entrega ao sentimento e se atira nos braços do outro para, depois, se arrepender do que abandonou para entregar-se ao amor, ou se afasta, cheio de lucidez, para, adiante, sentir frustração pelo que deixou de viver. Estes estão na categoria assim definida de modo cruel mas lúcido por Goethe: "no amor, ganha quem foge...Ou como disse o grande Orizon Carneiro Muniz: "no amor, é mais forte quem cede". Na juventude tudo isso fica confuso porque esta é uma etapa da vida envolta em uma névoa amorosa que a torna radical na busca da felicidade. O jovem ainda não se defrontou com as terríveis e dilacerantes divisões internas de que é feita a tarefa de viver e amar, aceitando as próprias limitações, confusões, os caminhos paralelos e contraditórios das escolhas, dentro de um todo que, para se harmonizar, precisa viver as divisões, os sofrimentos e os açoites das mentiras e enganos que conduzem as nossas verdades mais profundas. Séculos de repressão do corpo e de identificação do prazer com o pecado ou o proibido fizeram uma espécie de cárie na alma. É um buraco, um vazio, uma impossibilidade viver o que se quer, uma certeza antecipada de que o amor verdadeiro gera ou arrependimento ou frustração. Viver implica, pois, aceitar essa dolorosa e desafiante tarefa: a de enfrentar o amor como a maior das maravilhas e que se nos apresenta sob a forma de enigma. Tudo o que se move dentro do amor está carregado de enigmas. E com o enigma dá-se o seguinte: enfrentá-lo não é resolvê-lo. Mas quando não se o enfrenta, ele (enigma) nos devora. Enfrentar o enigma mesmo sem o deslindar, é aquecer e encantar a vida, é aprender a viver; é amadurecer. Exige trabalho interior penoso, grandeza, equilíbrio e auto-conhecimento. O contrário não é viver: é durar.

Por Artur da Távola