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Isaías, IS, 22:20, - Naquele dia, chamarei o meu servo Eliaquim, filho de Hilquias.

Por Isaías, Antigo Testamento

Esdras, ED, 4:10, e outros povos, que o grande e afamado Osnapar deportou e fez habitar na cidade de Samaria e em outros lugares deste lado do Eufrates.

Por Esdras, Antigo Testamento

Então me leve com você para um lugar onde poderemos observar a lua se esconder para o sol aparecer, e com um violão afinado vou te mostrar meu mundo.

Por Filiphe Deibylli

I Crônicas, 1CR, 16:10, Gloriem-se no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o Senhor.

Por I Crônicas, Antigo Testamento

Lucas, LC, 4:36, Todos ficaram admirados e comentavam entre si: - Que palavra é esta? Pois, com autoridade e poder, ele ordena aos espíritos imundos, e eles saem.

Por Lucas, Novo Testamento

⁠"Todo dia é um bom dia para recomeçar! Asas temos, a diferença é que nem todos têm a coragem de voar."

Por Lanna Borges

A essência do ser, a procura de nós mesmo é inevitavel. Se não a fizermos é porque nem nos conhecemos

Por Frank Miller

Provérbios, PV, 22:14, Cova profunda é a boca da mulher estranha; aquele contra quem o Senhor se irar cairá nela.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Se tu vira estrela, eu quero voar Pra bem perto de ti, pra de perto te olhar Se tu vira onda, deixa eu te surfar Depois faço um sonzinho pra você se amarrar

Por Gabriel Elias

Prosa Patética Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido. As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono. Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças, Sempre querendo, querendo. Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança Do hálito quente do outro. A voz, o viço. Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão, Expulsar de mim essa Nossa Senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito. Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo, Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora. A mulher que engravida porque gosta de criança. Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, Ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido, E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada, Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja, Neste fim de século sem certezas? Eu quero que a solidão me esqueça.

Por Viviane Mosé