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O medo não nos impede de fazer o que queremos. É a vergonha que nos impede de sermos o que somos.

Por American Horror Stories (série)

Já te amo tanto e ainda não é tudo Que eu tenho pra te amar Na sua frente De costas pro mundo É o meu melhor lugar

Por Fernando e Sorocaba

Num mundo onde não podemos abrir os olhos, uma venda não é tudo que temos para nos defender?

Por Josh Malerman

Conhecimento sem transformação não é sabedoria.

Por Paulo Coelho

Não Precisamos intender a vida e sim vive-lá.

Por Corey Taylor

Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança.

Por Maquiavel

I Samuel, 1SM, 12:14, Se vocês temerem o Senhor, se o servirem, se derem ouvidos à sua voz e não forem rebeldes ao seu mandado, se seguirem o Senhor, seu Deus, tanto vocês como o rei que governa sobre vocês, então tudo lhes irá bem.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Meu pai era um faroleiro. Minha mãe era uma rainha. Mas a vida tem um jeito de aproximar as pessoas. Eles me fizeram o que sou.

Por Aquaman

Meu diário público 25/05/2025 Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar. As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes. O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes. Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado. Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.

Por Aline Caira

Mesmo que nada lhe tenha sido dado, trabalhe mais, pois será única a satisfação naquilo que puder construir.

Por Mauricio C. Cantelli