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Josué, JS, 11:17, desde o monte Halaque, que sobe a Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, ao pé do monte Hermom; também venceu todos os seus reis e os matou.

Por Josué, Antigo Testamento

As ciências começam e acabam com um crepúsculo, com um ponto de interrogação.

Por Paolo Mantegazza

I Samuel, 1SM, 28:24, A mulher tinha em casa um bezerro gordo, que ela se apressou em matar. Pegou também farinha, amassou-a e fez alguns pães sem fermento.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Esta vida que é nosso tormento e nosso tesouro não se prolonga. É apenas uma onda no mar. Você forçaria o mar a ficar parado para salvar uma onda? Para salvar a si próprio?

Por Contos de Terramar

Levítico, LV, 13:44, aquele homem é leproso, está impuro; o sacerdote declarará que ele está impuro; a sua praga está na cabeça.

Por Levítico, Antigo Testamento

“Não se pode subestimar o dano causado aos instintos como raiz do problema quando as mulheres parecem estar loucas, são possuídas por uma obsessão ou quando estão presas a modelos menos maléficos mas, ainda assim, destrutivos. A recuperação do instinto ferido começa com o reconhecimento de que a captura ocorreu, de que uma fome da alma se seguiu, de que os limites normais de insight e proteção foram perturbados. É preciso reverter o processo que causou a captura da mulher e a conseqüente fome.”

Por Clarissa Pinkola Estés

Nem eu mesmo sei lidar comigo.

Por Johnny Depp

O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado.

Por William Shakespeare

Abalar a nação para consolidar o trono; saber suscitar uma guerra; foi o conselho de Alcibíades a Péricles.

Por Denis Diderot

Na Noite Terrível Na noite terrível, substância natural de todas as noites, Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites, Relembro, velando em modorra incômoda, Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida. Relembro, e uma angústia Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo. O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver! Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão. Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte. Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures, Na ilusão do espaço e do tempo, Na falsidade do decorrer. Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei; O que só agora vejo que deveria ter feito, O que só agora claramente vejo que deveria ter sido — Isso é que é morto para além de todos os Deuses, Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ... Se em certa altura Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita; Se em certo momento Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim; Se em certa conversa Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro — Se tudo isso tivesse sido assim, Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro Seria insensivelmente levado a ser outro também. Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido, Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo; Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse; Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas, Claras, inevitáveis, naturais, A conversa fechada concludentemente, A matéria toda resolvida... Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói. O que falhei deveras não tem sperança nenhuma Em sistema metafísico nenhum. Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei, Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar? Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver. Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos, Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca Como uma verdade de que não partilho, E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim. , in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa

Por Álvaro de Campos