Veja outros textos inspiradores!

⁠Luxo é que nem lixo... só que ao contrário

Por Luiz davi

Isaías, IS, 47:13, Você está cansada de tanto ouvir conselhos! Que se levantem, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova predizem o que há de vir sobre você. Que eles a ajudem!

Por Isaías, Antigo Testamento

“Ano novo, vida nova!” – Já dizia o ditado. Será?! Muitas vezes depositamos expectativas em um momento como um ponto de partida para a mudança desejada. Porém esperamos que as coisas mudem, e simplesmente isso. Sequer consideramos um mínimo de passos para iniciar o caminho da mudança, o que, sim, pode ser considerado um ponto de partida. Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade. – Já dizia Albert Einstein. Pois bem, neste caso: Ano novo, você novo! Faça a mudança acontecer. Não foque apenas onde quer chegar, mas como chegará. Se o caminho for longo, como sempre costuma ser, aproveite a paisagem, faça amizades, cante, divirta-se! Talvez você descubra que a grande mudança estava sempre em você e não no resto do mundo.

Por 1 Minuto na Palma da Mão

⁠O mundo só escuta as pessoas poderosas.

Por A Cobertura (The Penthouse)

Todo o trabalho é vazio a não ser que haja amor.

Por Khalil Gibran

⁠É um erro acreditar que o doente vai ao médico para se tratar. Há apenas uma parte de seu Isso disposta a sarar, a outra se obstina na doença.

Por Georg Groddeck

(...) fiquei imaginando se era assim que brotava o perdão, não com as fanfarras da epifania, mas com a dor juntando as suas coisas, fazendo as suas trouxas e indo embora, sorrateira, no meio da noite. (O Caçador de Pipas)

Por Khaled Hosseini

Não estou pedindo para deixá-lo, sei que não seria justo. Mas eu preciso de alguma coisa. Prometa que quando volta estará voltando por mim.

Por Doctor Who

Caso do Vestido Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego? Minhas filhas, é o vestido de uma dona que passou. Passou quando, nossa mãe? Era nossa conhecida? Minhas filhas, boca presa. Vosso pai evém chegando. Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido. Minhas filhas, mas o corpo ficou frio e não o veste. O vestido, nesse prego, está morto, sossegado. Nossa mãe, esse vestido tanta renda, esse segredo! Minhas filhas, escutai palavras de minha boca. Era uma dona de longe, vosso pai enamorou-se. E ficou tão transtornado, se perdeu tanto de nós, se afastou de toda vida, se fechou, se devorou, chorou no prato de carne, bebeu, brigou, me bateu, me deixou com vosso berço, foi para a dona de longe, mas a dona não ligou. Em vão o pai implorou. Dava apólice, fazenda, dava carro, dava ouro, beberia seu sobejo, lamberia seu sapato. Mas a dona nem ligou. Então vosso pai, irado, me pediu que lhe pedisse, a essa dona tão perversa, que tivesse paciência e fosse dormir com ele... Nossa mãe, por que chorais? Nosso lenço vos cedemos. Minhas filhas, vosso pai chega ao pátio. Disfarcemos. Nossa mãe, não escutamos pisar de pé no degrau. Minhas filhas, procurei aquela mulher do demo. E lhe roguei que aplacasse de meu marido a vontade. Eu não amo teu marido, me falou ela se rindo. Mas posso ficar com ele se a senhora fizer gosto, só pra lhe satisfazer, não por mim, não quero homem. Olhei para vosso pai, os olhos dele pediam. Olhei para a dona ruim, os olhos dela gozavam. O seu vestido de renda, de colo mui devassado, mais mostrava que escondia as partes da pecadora. Eu fiz meu pelo-sinal, me curvei... disse que sim. Sai pensando na morte, mas a morte não chegava. Andei pelas cinco ruas, passei ponte, passei rio, visitei vossos parentes, não comia, não falava, tive uma febre terçã, mas a morte não chegava. Fiquei fora de perigo, fiquei de cabeça branca, perdi meus dentes, meus olhos, costurei, lavei, fiz doce, minhas mãos se escalavraram, meus anéis se dispersaram, minha corrente de ouro pagou conta de farmácia. Vosso pais sumiu no mundo. O mundo é grande e pequeno. Um dia a dona soberba me aparece já sem nada, pobre, desfeita, mofina, com sua trouxa na mão. Dona, me disse baixinho, não te dou vosso marido, que não sei onde ele anda. Mas te dou este vestido, última peça de luxo que guardei como lembrança daquele dia de cobra, da maior humilhação. Eu não tinha amor por ele, ao depois amor pegou. Mas então ele enjoado confessou que só gostava de mim como eu era dantes. Me joguei a suas plantas, fiz toda sorte de dengo, no chão rocei minha cara, me puxei pelos cabelos, me lancei na correnteza, me cortei de canivete, me atirei no sumidouro, bebi fel e gasolina, rezei duzentas novenas, dona, de nada valeu: vosso marido sumiu. Aqui trago minha roupa que recorda meu malfeito de ofender dona casada pisando no seu orgulho. Recebei esse vestido e me dai vosso perdão. Olhei para a cara dela, quede os olhos cintilantes? quede graça de sorriso, quede colo de camélia? quede aquela cinturinha delgada como jeitosa? quede pezinhos calçados com sandálias de cetim? Olhei muito para ela, boca não disse palavra. Peguei o vestido, pus nesse prego da parede. Ela se foi de mansinho e já na ponta da estrada vosso pai aparecia. Olhou pra mim em silêncio, mal reparou no vestido e disse apenas: — Mulher, põe mais um prato na mesa. Eu fiz, ele se assentou, comeu, limpou o suor, era sempre o mesmo homem, comia meio de lado e nem estava mais velho. O barulho da comida na boca, me acalentava, me dava uma grande paz, um sentimento esquisito de que tudo foi um sonho, vestido não há... nem nada. Minhas filhas, eis que ouço vosso pai subindo a escada.

Por Carlos Drummond de Andrade

Mesmo que uma melhor amiga possa te levar a ficar irada, não há como negar que ficaríamos um pouco menos ricos sem ela.

Por Gossip Girl