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"Como adultos, nós temos muitas inibições quanto a chorar. Nós sentimos que é uma expressão de fraqueza, ou feminilidade ou infantilidade. A pessoa que tem medo de chorar está com medo do prazer. Isto porque a pessoa que tem medo de chorar se mantém conjuntamente rígida para não chorar; ou seja, a pessoa rígida está tão com medo do prazer quanto está com medo de chorar. Em uma situação de prazer ela vai ficar ansiosa. (…) Sua ansiedade nada mais é do que o conflito entre seu desejo de se soltar e seu medo de se soltar. Este conflito surgirá sempre que o prazer é forte o suficiente para ameaçar a sua rigidez. Desde que a rigidez se desenvolve como um meio para bloquear as sensações dolorosas, a liberação de rigidez ou a restauração da mobilidade natural do corpo vai trazer essas sensações dolorosas à tona. Em algum lugar em seu inconsciente o indivíduo neurótico está ciente de que o prazer pode evocar os fantasmas reprimidas do passado. Pode ser que tal situação seja responsável pelo ditado "Não há prazer sem dor." - Alexander Lowen, A Voz do Corpo -
Por Alexander LowenIsaías, IS, 37:31, Aqueles da casa de Judá que escaparam e ficaram como remanescente tornarão a lançar raízes e a dar frutos.
Por Isaías, Antigo TestamentoTalvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Por Machado de AssisA solidão fez com que eu me convencesse de que era tudo um sonho e, justamente por isso, eu não queria acordar.
Por Elia BarcelóNúmeros, NM, 14:42, Não vão, porque o Senhor não estará no meio de vocês, e vocês serão derrotados pelos seus inimigos.
Por Números, Antigo Testamento