Maurice Switzer

Toda a arte começa na insatisfação física (ou na tortura) da solidão e da parcialidade.

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Pai, me ensina a olhar!

Resumindo: É Você! De todas as pessoas, você foi o mais bonito; De todos os sorrisos, o seu foi o mais cativante; De todos os olhares, o seu foi o mais marcante; De tudo o que eu quero, você é o que eu tenho! De tudo o que eu gosto, você é o que eu Amo!

Você bem sabe que de perto Ninguém é tão normal...

Não ter uma mãe na minha vida foi muito triste, mas, com elas três, é uma irmandade que teremos para sempre.

Sou o sonho de tua esperança, Tua febre que nunca descansa, O delírio que te há-de matar!

O meu rosto Logo pela manhã dizem-me carrancuda a expressão da minha face. Escarninho não respondo. Para quê as palavras ante a evidência das rugas? A esferográfica escreve o que sinto e explícita a face hostil reduz a mim mesmo a tristeza do que nos sucede. Depois... é só passar à maquina.

⁠Ela é do tipo que ama. Mas não fala de amor. O sentimento é dela. E ninguém pode julgar.

Quando alguém morre, tudo sobre essa pessoa se transforma em tempo passado. Exceto a dor. A dor permanece no presente.

Além disso, mulher Tem outra coisa Minha mãe não dorme Enquanto eu não chegar Sou filho único Tenho minha casa pra olhar Não posso ficar