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Soneto de separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.

Por Vinicius de Moraes

O seu eu que está sonhando procura dizer algo que seus ouvidos despertos não escutarão.

Por Jacqueline Carey

Qualquer coisa é bela se vista de uma forma diferente.

Por Coco Chanel

Não sei mais o que fazer. Posso ver minha vida toda à minha frente. Estou me esforçando. Tentando deixar todos orgulhosos, mas o tempo todo parece que algo está faltando.

Por Din e o Dragão Genial

A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais....

Por Oscar Wilde

Gênesis, GN, 42:3, Então dez dos irmãos de José foram, para comprar cereal do Egito.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Repetir para aprender, criar para renovar.

Por Ezra Pound

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. (...) À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. (...) Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. (...) À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. (...) Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.

Por Clarice Lispector

Mas a tristeza é necessária à vida...

Por Machado de Assis

Provérbios, PV, 3:14, Porque o lucro que a sabedoria dá é melhor do que o lucro da prata, e a sua renda é melhor do que o ouro mais fino.

Por Provérbios, Antigo Testamento