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Gálatas, GL, 6:17, Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.

Por Gálatas, Novo Testamento

Nunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.

Por Jules Goncourt

Cê sabe que o povo comenta sempre Que eu presto pouco e você já enrolou muita gente Não tenta de novo, nem chega tão perto Vai ser perigoso eu e você, se o beijo der certo

Por Guilherme e Benuto

⁠Compreendemos muito bem como interpretar em outras pessoas (isto é, como encaixar em sua cadeia de eventos mentais) os mesmos atos que nos recusamos a aceitar como mentais em nós mesmos.

Por Sigmund Freud

Nádegas é importantíssimo. Grave, porém, é o problema das saboneteiras. Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes.

Por Vinicius de Moraes

Quem tem mãos para servir,não tem tempo para fazer o mal.

Por Irmã Dulce

Que o breve seja de um longo pensar Que o longo seja de um curto sentir Que tudo seja leve de tal forma que o tempo nunca leve.

Por Alice Ruiz

⁠Quando você está machucado, você corre. Mas você nem sempre foge. Às vezes, desamparadamente, você corre para dentro de si mesmo.

Por Helen Macdonald

Jeremias, JR, 14:3, Os poderosos mandam os servos buscar água. Estes vão às cisternas e não encontram água; voltam com os seus cântaros vazios e, decepcionados e confusos, cobrem a cabeça.

Por Jeremias, Antigo Testamento

A OUTRA Amamos sempre no que temos O que não temos quando amamos. O barco pára, largo os remos E, um a outro,as mãos nos damos. A quem dou as mãos? À Outra. Teus beijos são de mel de boca, São os que sempre pensei dar, E agora a minha boca toca A boca que eu sonhei beijar. De quem é a boca? Da Outra. O remos já caíram na água, O barco faz o que a água quer. Meus braços vingam minha mágoa No abraço quie enfim podem ter. Quem abraço? A Outra. Bem sei, és bela, és quem desejei.. Não deixe a vida que eu deseje Mais que o que pode ser teu beijo E poder ser eu que te beije. Beijo, e em quem penso? Na Outra. Os remos vão perdidos já, O barco vai e não sei para onde. Que fresco o teu sorriso está, Ah, meu amor, e o que ele esconde! Que é do sorriso Da Outra? Ah, talvez, mortos ambos nós, Num outro rio sem lugar Em outro barco outra vez sós Possamos nós recomeçar Que talvez sejas A Outra. Mas não, nem onde essa paisagem É sob eterna luz eterna Te acharei mais que alguém na viagem Que amei com ansiedade terna Por ser parecida Com a Outra. Ah, por ora, idos remos e rumo, Dá-me as mãos, a boca, o teu ser. E façamos desta hora um resumo Do que não poderemos ter. Nesta hora, a única Sê a Outra.

Por Fernando Pessoa