Veja outros textos inspiradores!
O primeiro raciocínio do homem é de natureza sensitiva...: os nossos primeiros mestres de filosofia são os nossos pés, as nossas mãos, os nossos olhos.
Por Jean-Jacques RousseauNúmeros, NM, 15:8, Quando você preparar um novilho para holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto ou um sacrifício pacífico ao Senhor,
Por Números, Antigo TestamentoMateus, MT, 1:2, Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e os seus irmãos;
Por Mateus, Novo TestamentoAs decisões são como bifurcações que aparecem em nossas vidas. Uma decisão acontece no momento em que a estrada se divide e você escolhe ir para a esquerda ou para a direita, opta por uma nova rota. É quando você diz “Agora chega!” para uma situação incômoda e parte para uma nova perspectiva de vida.
Por Caio CarneiroMateus, MT, 1:23, ´Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.` (´Emanuel` significa: ´Deus conosco`.)
Por Mateus, Novo TestamentoDeuteronômio, DT, 11:9, e para que se prolonguem os seus dias na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar aos pais de vocês e à descendência deles, terra que mana leite e mel.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoÉ preciso manter a conexão com a realidade na hora de fazer escolhas. Caso contrário, haverá sequelas.
Por Cláudio DomênicoA DOR QUE DÓI MAIS Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Por Martha Medeiros