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Mas se alguém duvidar do seu potencial, mande um cartão postal da lua

Por Allan Dias Castro

Eu nunca, nunca irei me arrepender das coisas que eu fiz. Porque na maioria dos dias, se você está preso em uma dessas, tudo o que você tem são os lugares na sua memória em que você poderá ir.

Por Jojo Moyes

Se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto, não tenha medo, é apenas minha saudade que te beija em silêncio.

Por Desconhecido

Não julgamos para não sermos julgados; porém já passamos pelos estresses da vida como doenças e outras dificuldades,infortúnios mas, em reflexão tentamos mudar nossa lente mental, atitudes, pensamentos...vigiando sempre!

Por Ivete Maurília

Quando a neve cai e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a matilha sobrevive!

Por Game of Thrones

Joel, JL, 2:26, Vocês terão comida em abundância e ficarão satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês. E nunca mais o meu povo será envergonhado.

Por Joel, Antigo Testamento

Que saudade é o pior tormento, é pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar...

Por Chico Buarque

Para fazer inimigos fale; Para fazer amigos ouça.

Por Autor desconhecido

A melhor maneira de encontrar seu cliente é ser encontrado por ele.

Por Conrado Adolpho

Madrigal para Cecília Meireles Cacaso (Antônio Carlos Ferreira de Brito) Quando na brisa dormias, não teu leito, teu lugar, eu indaguei-te, Cecília: Que sabe o vento do mar? Os anjos que enternecias romperam liras ao mar. Que sabem os anos, Cecília, de tua rota lunar? Muitas transas arredias, um só extremo a chegar: Teu nome sugere ilha, teu canto:um longo mar. Por onde as nuvens fundias a face deixou de estar. Vida tão curta, Cecília, a barco tragando o mar. Que céu escuro havia há tanto por te espreitar? Que alma se perderia na noite de teu olhar? Sabemos pouco, Cecília, temos pouco a contar: Tua doce ladainha, a fria estrela polar a tarde em funesta trilha, a trilha por terminar precipita a profecia: Tão curta é a vida, Cecília, tão longa a rota do mar. Em te saber andorinha cravei tua imagem no ar. Estamos quites, Cecília, Joguei a estátua no mar. A face é mais sombria quanto mais se ensimesmar: Tão curta a vida, Cecília, tão negra a rota do mar. Que anjos e pedrarias para erguer um altar? Escuta o coral, Cecília: O céu mandou te chamar. Com tua doce ladainha (vida curta, longo mar) proclames a maravilha. Rio, 1964. Cacaso (Antônio Carlos Ferreira de Brito) nasceu em Uberaba (MG), no dia 13 de março de 1944. Com grande talento para o desenho, já aos 12 anos ganhou página inteira de jornal por causa de suas caricaturas de políticos. Antes dos 20 anos veio a poesia, através de letras de sambas que colocava em músicas de amigos como Elton Medeiros e Maurício Tapajós. Seu primeiro livro, "A palavra cerzida", foi lançado em 1967. Seguiram-se "Grupo escolar" (1974), "Beijo na boca" (1975), "Segunda classe" (1975), "Na corda bamba" (1978) e "Mar de mineiro (1982). Seus livros não só o revelaram uma das mais combativas e criativas vozes daqueles anos de ditadura e desbunde, como ajudaram a dar visibilidade e respeitabilidade ao fenômeno da "poesia marginal", em que militavam, direta ou indiretamente, amigos como Francisco Alvim, Helena Buarque de Hollanda, Ana Cristina Cezar, Charles, Chacal, Geraldinho Carneiro, Zuca Sardhan e outros. No campo da música, os amigos/parceiros se multiplicavam na mesma proporção: Edu Lobo, Tom Jobim, Sueli Costa, Cláudio Nucci, Novelli, Nelson Angelo, Joyce, Toninho Horta, Francis Hime, Sivuca, João Donato e muitos mais. Em 1985 veio a antologia publicada pela Editora Brasiliense, "Beijo na boca e outros poemas". Em 1987, no dia 27 de dezembro, o Cacaso é que foi embora. Um jornal escreveu: "Poesia rápida como a vida". Em 2002 é lançado o livro "Lero-Lero", com suas obras completas. O poema acima foi extraído do livro "Lero-lero", Viveiros de Castro Editora (7Letras) - Rio de Janeiro e Cosac & Naif - São Paulo, 2002, pág. 189.

Por Cacaso