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Hino ao crítico Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira Tagarela, nasceu um rebento raquítico. Filho não é bagulho, não se atira na lixeira. A mãe chorou e o batizou: crítico. O pai, recordando sua progenitura, Vivia a contestar os maternais direitos. Com tais boas maneiras e tal compostura Defendia o menino do pendor à sarjeta. Assim como o vigia cantava a cozinheira, A mãe cantava, a lavar calça e calção. Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira E a arte de penetrar fácil e sem sabão. Quando cresceu, do tamanho de um bastão, Sardas na cara como um prato de cogumelos, Lançaram-no, com um leve golpe de joelho, À rua, para tornar-se um cidadão. Será preciso muito para ele sair da fralda? Um pedaço de pano, calças e um embornal. Com o nariz grácil como um vintém por lauda Ele cheirou o céu afável do jornal. E em certa propriedade um certo magnata Ouviu uma batida suavíssima na aldrava, E logo o crítico, da teta das palavras Ordenhou as calças, o pão e uma gravata. Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam, E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos. Mas se se infiltra na rede jornalística Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante, Parece que apodrece ante a nossa vista Um enorme lacaio, balofo e bajulante. Quando, por fim, no jubileu do centenário, Acordares em meio ao fumo funerário, Verás brilhar na cigarreira-souvenir o Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio. Escritores, há muitos. Juntem um milhar. E ergamos em Nice um asilo para os críticos. Vocês pensam que é mole viver a enxaguar A nossa roupa branca nos artigos?

Por Vladimir Maiakóvski

Salmos, SL, 93:4, Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que as poderosas ondas do mar.

Por Salmos, Antigo Testamento

I Pedro, 1PE, 3:6, Foi o que fez Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-o de ´senhor`, da qual vocês se tornaram filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.

Por I Pedro, Novo Testamento

Acabou e só você ainda insiste em não acreditar. Eu sei dos teus choros, gritos e brigas. Sei da tua vontade pra que desse certo, sei do teu esforço em continuar e fazer com que tudo se resolvesse. Eu conheço a tua luta, menina. Mas acabou no momento em que você respirou fundo e decidiu acolher tua dor com o silêncio. Ela não te arranca mais sorrisos, não toca as tuas mãos como antes e você já não enxerga aquele brilho nos olhos que te recebia. Já deu, menina. Segue seus passos e desprende do peso que já não alimenta mais o teu coração. Acabou desde quando ele te olhou com desprezo e te mandou sair da vida dele, quando ele abriu o peito e te expulsou sem nem ouvir o que você tinha pra dizer. Acabou quando doeu em você e ele não se importou com isso. Cê sabe que quando existe amor, o outro sempre sabe e sente quando machuca a gente. Acabou quando ele foi insensível com você ao ponto de não perceber isso. Quando você chorou porque as coisas estavam difíceis de se acertar e ele não te amparou, quando ele disse pra você se virar sozinha porque ele tinha uma festa pra aproveitar com os amigos. Acabou quando o abraço que ele te deu não serviu como refugio, estava mais pra campo de guerra e você sabia que ali não era mais o teu lugar. Olha bem pra você, menina. Não existe um pedaço teu nesta relação. Isso acabou quando os teus pequenos pedidos passaram a ser ignorados, e os teus mínimos defeitos estavam sendo tratados com frieza. Cê sabe que o amor precisa ter doação de ambas as partes, precisa de conversa, de presença, de equilíbrio dos dois lados, e naquela noite de desespero em que só você se preocupou, acabou. Acabou menina, e mesmo que o teu coração ainda tente sussurrar o nome dele, tua mente em sã consciência sabe que literalmente chegou ao fim. Acabou quando você começou a duvidar do amor que ele dizia sentir por você, porque todas as atitudes dele só te feriam e nada mais te curava. Acabou quando você decidiu parar de correr atrás e também seguir os seus passos. Você tropeçou várias vezes nas lembranças que ele te deixou no meio caminho, mas acabou quando você não voltou atrás, quando seguiu de cabeça erguida e peito surrado, quando aceitou que tudo isso, um dia, iria passar e quando passasse, você iria rir de tudo. Acabou quando você olhou pra ele, sorriu e balançou a cabeça dando um sinal de negação. Quando você enxergou que ele escolheu te perder da pior forma, e que tudo isso não te fez perder absolutamente nada porque quem se livra de quem não mais acrescenta, não perde, ganha!

Por Iandê Albuquerque

Tô voltando pro meu recanto Lá é bem melhor Não, não sei quem vai estar me esperando Eu nunca vou estar só

Por Detonautas

Isaías, IS, 59:13, Temos sido infiéis e mentimos contra o Senhor; nós nos afastamos do nosso Deus; pregamos a opressão e a rebeldia; proferimos palavras de falsidade que concebemos em nosso coração.

Por Isaías, Antigo Testamento

Ezequiel, EZ, 7:11, A violência se ergueu para servir de vara de maldade. Nada restará deles, nem da sua multidão, nem da sua riqueza, nem da sua glória.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Assim, «vou-me» distrair quer dizer: vou tirar do meu cérebro a ideia do mal presente, vou esquecer, se puder, a minha dor.

Por Eugène Delacroix

Se escrevo romances é porque só através deles é possível dizer certas coisas que estão recalcadas. O romance desvela a realidade, põe a injustiça a nu, possibilitando a identificação e eternizando o universo que ele cria.

Por Betty Milan

“Não tinha terminado, ainda não terminou…”

Por Diário de uma Paixão