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Atos, AT, 9:31, Assim, a igreja tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor; e, no consolo do Espírito Santo, crescia em número.
Por Atos, Novo TestamentoAs Quatro Estações de Nós Seus olhos eram como a primavera, seu brilho faziameu coração se abrir, assim como as flores desabrocham ao toque da luz e as árvores renascem após longos outonos, Sua pele era fria como o gelo, era como neve branca que prevalece ao inverno. Nós tínhamos uma química quente como o verão. Mas, no fim, fomos outono. Caímos como folhas secas, e o que era “nós” virou chão. Morreu. Pois agora, duas almas são condenadas a vagar por esse mundo vasto, até encontrar a primavera no olhar de outro alguém, e renascer novamente.
Por anandayasminSalmos, SL, 105:45, para que lhe guardassem os preceitos e lhe observassem as leis. Aleluia!
Por Salmos, Antigo TestamentoO desejo é o horizonte, aquele que norteia, mas nunca se alcança. Como escreveu Eduardo Galeano sobre utopia como horizonte: eu caminho dois passos em direção ao horizonte, e o horizonte se afasta dois passos de mim. Caminho dez passos, ele se afasta dez passos. O horizonte não existe para que se chegue até ele, e sim para não me impedir de caminhar. E o desejo é o que impede que eu não pare de caminhar. Por isso, o desejo é imortal.
Por Mario Sergio CortellaAs atitudes tudo ou nada Percebo que as pessoas que decidem transformar sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude. Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço. Elas vêem a construção do futuro como a única forma de viver como fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha. Em outras palavras, decidem queimar as pontes que permitem retroceder. Nessas decisões radicais, é importante assumir, também, um comportamento radical. Nos grupos de Alcoólicos Anônimos fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão de parar de beber tem que vir acompanhada de uma atitude do tipo tudo ou nada. Uma pessoa dependente dos pais que resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a hora. Terá, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã. Um empresário que está à beira da falência não pode continuar gastando sem nenhum controle. A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo. Depois da decisão, precisa haver atitude. Há pessoas que se casam, mas querem levar a vida de solteiras. Resultado: o casamento fracassa. Há pessoas que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem. Resultado, teremos crianças órfãs de pais vivos. Lembre-se, há dois tipos de atitudes: as atitudes tudo ou nada e as atitudes mais ou menos. Uma atitude mais ou menos sempre leva a um resultado medíocre. É importante entender com toda clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada. Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical. E, quando se toma uma decisão radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos com comprometimento, determinação e fé. Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos. Uma atitude tudo ou nada é mergulhar em um novo amor como se sua respiração dependesse da respiração do seu companheiro. É sair da casa dos pais e cuidar de suas responsabilidades como se houvesse apenas você no mundo para pagar suas contas. É aprender uma nova profissão como se sua vida dependesse dessa empreitada. É abraçar o novo emprego como se essa fosse a última oportunidade de sua vida. Porque é preciso correr atrás de nossos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida. Buscar a água como um homem perdido no deserto. Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música! Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade!
Por Roberto ShinyashikiSó os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida.
Por Alexandre Dumas“A diferença está no carrinho” Por Josy Maria Domingo de manhã, supermercado cheio. Filas, vozes, promoções gritadas no alto-falante. Lá estava eu, empurrando meu carrinho, escolhendo o que cabia no orçamento. Foi quando percebi: o carrinho ao lado estava quase vazio. Uma senhora observava as frutas com calma, pegava uma, olhava o preço, devolvia. Repetiu isso umas cinco vezes. No fim, colocou duas bananas. A fila do caixa demorava, e eu acabei reparando mais. No carrinho dela: dois pacotes de macarrão, um molho de tomate e as duas bananas. Só. Na minha frente, um outro carrinho transbordava: refrigerante, salgadinhos, carnes, chocolates, itens de limpeza e até brinquedos. Ali, em silêncio, os carrinhos falavam sobre a vida. E diziam muito mais do que parece. Falavam de oportunidades, limites e escolhas que nem sempre são escolhas. Na saída, a senhora das bananas passou por mim. Sorriu. E eu só consegui sorrir de volta, sem saber muito bem o que fazer com o peso que não cabia mais no meu carrinho. Texto produzido para fins pedagógicos.
Por Josy Maria