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Deuteronômio, DT, 32:38, Deuses que comiam a gordura de seus sacrifícios e bebiam o vinho de suas libações? Que eles se levantem e os ajudem, para que haja um esconderijo para vocês!
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoI Crônicas, 1CR, 27:21, sobre a outra meia tribo de Manassés em Gileade, Ido, filho de Zacarias; sobre Benjamim, Jaasiel, filho de Abner;
Por I Crônicas, Antigo TestamentoO amor é a amizade que pegou fogo. É entendimento da calma, a confiança mútua, partilha e perdão. É lealdade nos momentos bons e ruins. Se contenta com menos que a perfeição, e torna subsídios para as fraquezas humanas.
Por Ann Landers— Severino retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida; nem conheço essa resposta, se quer mesmo que lhe diga; é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, severina; mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença viva. E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida; mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida; mesmo quando é uma explosão como a de há pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida severina.
Por João Cabral de Melo NetoCOVARDIA (soneto) Se, assim, de novo à minha emoção Tocar, entediante, para o meu amor Hei de revelar-lhe toda a sensação Do coração, sussurrante e com dor Pouco importa se for apenas ilusão Não se faz surdo e cego este rancor Pois bem, dói, não apenas na paixão Nos suspiros, e tão cheios de temor O soneto chora, ai! Sangra, se arruína E, dentro do peito um vazio que arde Fazendo de o amargo poetizar, rotina Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido Me vem aquela fragilidade covarde Fazendo o sentimento tão bandido. © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Por poeta do cerrado - Luciano SpagnolAudioslave música(Like a Stone) Como Uma Pedra Numa tarde fria e úmida Em um quarto repleto de um vazio Eu confesso que estava perdido nas páginas De um livro cheio de mortes Lendo sobre como morreremos sozinhos E se nos comportarmos, repousaremos onde quisermos. Eu demorei a estar em sua casa, De quarto em quarto, pacientemente. Eu vou esperar por você lá, como uma pedra. Eu vou esperar por você sozinho... Em meu leito de morte, eu rezarei Aos deuses e anjos. Como um pagão, rezarei para qualquer um Que me levar ao paraíso. Para um lugar do qual me lembro. Eu já estive lá há um tempo atrás. O céu estava ferido E sangrava o vinho, E você me guiou até lá. Eu demorei a estar em sua casa, De quarto em quarto, pacientemente. Eu vou esperar por você lá, como uma pedra. Eu vou esperar por você sozinho... E eu continuei lendo Até que o dia acabasse. E me arrependi de tudo o que eu fiz. Por tudo que eu abençoei E por tudo que eu errei, Eu irei vagar em meus sonhos até minha morte. Eu demorei a estar em sua casa, De quarto em quarto, pacientemente. Eu vou esperar por você lá, como uma pedra. Eu vou esperar por você sozinho...
Por AudioslaveA senhorita olha como se considerasse uma desonra ser amada por mim. Não pode evitar isso. Não. Se eu pudesse, a liberaria dessa desonra. Mas eu não vou, nem que possa. Eu nunca amei mulher alguma antes: minha vida foi sempre muito ocupada, meus pensamentos muito absorvidos por outras coisas. Agora eu amo e continuarei amando. Mas não tenha medo de que haja muita expressão desse sentimento da minha parte.
Por Elizabeth GaskellPorque (Carlos Drummond de Andrade) Amor meu, minhas penas, meu delírio, Aonde quer que vás, irá contigo Meu corpo, mais que um corpo, irá um'alma, Sabendo embora ser perdido intento O de cingir-te forte de tal modo Que, desde então se misturando as partes, Resultaria o mais perfeito andrógino Nunca citado em lendas e cimélios Amor meu, punhal meu, fera miragem Consubstanciada em vulto feminino, Por que não me libertas do teu jugo, Por que não me convertes em rochedo, Por que não me eliminas do sistema Dos humanos prostrados, miseráveis, Por que preferes doer-me como chaga E fazer dessa chaga meu prazer
Por Carlos Drummond de AndradeE foi ali, naquele momento, que eu encontrei uma pequena coelha e também os meus instintos.
Por Beastars