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Ocorre que poucos países preenchem os requisitos exigidos pelos trustes e monopólios. Dessa forma, os capitais, desprovidos de alternativas seguras, ficam bloqueados na Europa e se imobilizam. E imobilizam-se tanto mais porque os capitalistas se recusam a investir em seu próprio território. A rentabilidade nesse caso é efetivamente irrisória, e o controle fiscal desanima os mais audaciosos. A situação a longo prazo é catastrófica. Os capitais não circulam mais ou veem sua circulação consideravelmente diminuída. Os bancos suíços os recusam, a Europa sufoca. Apesar dos enormes recursos absorvidos nas despesas militares, o capitalismo internacional encontra-se em apuros. Mas um outro perigo o ameaça. Com efeito, à medida que o Terceiro Mundo for abandonado e condenado ao retrocesso, e em todo caso à estagnação, pelo egoísmo e pela imoralidade das nações ocidentais, os povos subdesenvolvidos preferirão evoluir em autarquia coletiva.

Por Frantz Fanon

Provérbios, PV, 25:24, Melhor é morar no canto do terraço do que com uma mulher briguenta na mesma casa.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 45:14, E, lançando-se ao pescoço de seu irmão Benjamim, chorou. E, abraçado com ele, Benjamim também chorou.

Por Gênesis, Antigo Testamento

É crua a vida. Alça de tripa e metal. Nela despenco: pedra mórula ferida. É crua e dura a vida. Como um naco de víbora. Como-a no livor da língua Tinta, lavo-te os antebraços, Vida, lavo-me No estreito-pouco Do meu corpo, lavo as vigas dos ossos, minha vida Tua unha plúmbea, meu casaco rosso. E perambulamos de coturno pela rua Rubras, góticas, altas de corpo e copos. A vida é crua. Faminta como o bico dos corvos. E pode ser tão generosa e mítica: arroio, lágrima Olho d’água, bebida. A vida é líquida.

Por Hilda Hilst

Deuteronômio, DT, 3:4, Nesse tempo, tomamos todas as suas cidades. Não houve nenhuma cidade que não lhe tomássemos: sessenta cidades, toda a região de Argobe, o reino de Ogue, em Basã.

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

Já bem perto do ocaso, eu te bendigo, ó Vida, Porque nunca me deste esperança mentida, Nem trabalhos injustos, nem pena imerecida. Porque vejo, ao final de tão rude jornada, Que a minha sorte foi por mim mesmo traçada; Que, se extraí os doces méis ou o fel das cousas, Foi porque as adocei ou as fiz amargosas; Quando eu plantei roseiras, eu colhi sempre rosas. Decerto, aos meus ardores, vai suceder o inverno: Mas tu não me disseste que maio fosse eterno! Longas achei, confesso, minhas noites de penas; Mas não me prometeste noites boas, apenas E em troca tive algumas santamente serenas… Fui amado, afagou-me o Sol. Para que mais? Vida, nada me deves. Vida, estamos em paz!

Por Amado Nervo

⁠"Seja forte, minha companheira...para que possa ficar inabalada quando eu cair; para que eu possa saber que os estilhaçados fragmentos de minha canção têm em você melodia mais bela; para que eu possa dizer ao meu coração que você começa onde eu, ao morrer, acabo, e passa a compreender mais."

Por Will Durant

A qualquer momento, ele vai dizer que é amor Você nunca chamou isso do que era Até estarmos mortos e enterrados

Por All Too Well (curta)

A verdade não está nem aqui nem ali. A verdade existe independente de nós e não importa quem de nós está com a razão.

Por Christian Dunker

Sinhazinha em chamas ai quem me dera uma tuberculose uma overdose uma carência esplêndida.

Por Ledusha Spinardi