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Rua, Espada nua Boia no céu imensa e amarela Tão redonda a lua Como flutua Vem navegando o azul do firmamento E no silêncio lento Um trovador, cheio de estrelas Escuta agora a canção que eu fiz Pra te esquecer Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do teu amor Acorda amor Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração Vem cá, Luiza Me dá tua mão O teu desejo é sempre o meu desejo Vem, me exorciza Dá-me tua boca E a rosa louca Vem me dar um beijo E um raio de sol Nos teus cabelos Como um brilhante que partindo a luz Explode em sete cores Revelando então os sete mil amores Que eu guardei somente pra te dar Luiza Luiza Luiza

Por Tom Jobim

Elvis Presley é o Big Bang do rock and roll, o começo de tudo.

Por Bono Vox

⁠Isto é guerra. Nem sempre podemos prever o resultado. As coisas vão acontecer fora da sua expectativa.

Por Drifters

Ezequiel, EZ, 23:41, Você se assentou num suntuoso leito, diante do qual se achava uma mesa preparada, sobre a qual você pôs o meu incenso e o meu óleo.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Visão de Clarice Lispector Clarice, veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele. Era Clarice bulindo no fundo mais fundo, onde a palavra parece encontrar sua razão de ser, e retratar o homem. O que Clarice disse, o que Clarice viveu por nós em forma de história em forma de sonho de história em forma de sonho de sonho de história (no meio havia uma barata ou um anjo?) não sabemos repetir nem inventar. São coisas, são jóias particulares de Clarice que usamos de empréstimo, ela dona de tudo. Clarice não foi um lugar-comum, carteira de identidade, retrato. De Chirico a pintou? Pois sim. O mais puro retrato de Clarice só se pode encontrá-lo atrás da nuvem que o avião cortou, não se percebe mais. De Clarice guardamos gestos. Gestos, tentativas de Clarice sair de Clarice para ser igual a nós todos em cortesia, cuidados, providências. Clarice não saiu, mesmo sorrindo. Dentro dela o que havia de salões, escadarias, tetos fosforescentes, longas estepes, zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas, formava um país, o país onde Clarice vivia, só e ardente, construindo fábulas. Não podíamos reter Clarice em nosso chão salpicado de compromissos. Os papéis, os cumprimentos falavam em agora, edições, possíveis coquetéis à beira do abismo. Levitando acima do abismo Clarice riscava um sulco rubro e cinza no ar e fascinava. Fascinava-nos, apenas. Deixamos para compreendê-la mais tarde. Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

Por Carlos Drummond de Andrade

"Eu ainda acho que é real, se é verdade ou não, não importa..."

Por Corey Taylor

Eu te amo do amanhecer ao anoitecer e mesmo quando durmo, ainda te amo. Eu te amo nas três dimensões, nas quatro luas, nos quatro elementos, nas quatro estações, nos quatro pontos cardeais. Eu te amo nos cinco sentidos, nas sete cores do arco-íris, nas sete notas musicais... nos doze signos do zodíaco. Em tudo o que existe eu te amo cada vez mais. Eu te amo na procela e na calmaria, em todos os josés e marias, nos infantes, nos anciãos, nos amigos, inimigos ou irmãos... Eu te amo em toda a criação... Eu te amo no vento que vem do norte, na linha do horizonte, na pequena fonte, nas nuvens grávidas de chuva... Eu te amo nos meus dias nefastos e nos meus dias de sorte... Eu te amo na árvore frondosa, na montanha majestosa, na pedra preciosa, nas miríades das estrelas do universo... Eu te amo no pequeno átomo, na imponderável constelação, Eu te amo para além de qualquer humana compreensão...Hoje penso no tempo em que perdemos em não dizer Eu te Amo... Te Amo para SEMPRE!

Por Fênix Faustine

As horas são numerosas e o relógio raramente mede o tempo que passa dentro de nós, a vida real e, por causa disso, muitos dias podem caber em algumas horas e vice-versa, e o número de anos pode ser uma medida imprecisa da vida de um homem. Quem morre aos quarenta anos talvez tenha realmente vivido muito mais do que quem morre aos noventa

Por Jón Kalman Stefánsson

Não é o tédio a doença do aborrecimento de nada ter que fazer, mas a doença maior de se sentir que não vale a pena fazer nada.

Por Fernando Pessoa

Pedir ajuda não é a mesma coisa que desistir. É se recusar a desistir.

Por O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo