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Isaías, IS, 16:8, Porque os campos de Hesbom estão murchos; os senhores das nações destruíram os melhores ramos da vinha de Sibma, que se estendiam até Jazer e se perdiam no deserto, ramos que se estendiam e passavam além do mar.
Por Isaías, Antigo TestamentoResíduo De tudo ficou um pouco Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco Ficou um pouco de luz captada no chapéu. Nos olhos do rufião de ternura ficou um pouco (muito pouco). Pouco ficou deste pó de que teu branco sapato se cobriu. Ficaram poucas roupas, poucos véus rotos pouco, pouco, muito pouco. Mas de tudo fica um pouco. Da ponte bombardeada, de duas folhas de grama, do maço - vazio - de cigarros, ficou um pouco. Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio um pouco ficou, um pouco nos muros zangados, nas folhas, mudas, que sobem. Ficou um pouco de tudo no pires de porcelana, dragão partido, flor branca, ficou um pouco de ruga na vossa testa, retrato. Se de tudo fica um pouco, mas por que não ficaria um pouco de mim? no trem que leva ao norte, no barco, nos anúncios de jornal, um pouco de mim em Londres, um pouco de mim algures? na consoante? no poço? Um pouco fica oscilando na embocadura dos rios e os peixes não o evitam, um pouco: não está nos livros. De tudo fica um pouco. Não muito: de uma torneira pinga esta gota absurda, meio sal e meio álcool, salta esta perna de rã, este vidro de relógio partido em mil esperanças, este pescoço de cisne, este segredo infantil... De tudo ficou um pouco: de mim; de ti; de Abelardo. Cabelo na minha manga, de tudo ficou um pouco; vento nas orelhas minhas, simplório arroto, gemido de víscera inconformada, e minúsculos artefatos: campânula, alvéolo, cápsula de revólver... de aspirina. De tudo ficou um pouco. E de tudo fica um pouco. Oh abre os vidros de loção e abafa o insuportável mau cheiro da memória. Mas de tudo, terrível, fica um pouco, e sob as ondas ritmadas e sob as nuvens e os ventos e sob as pontes e sob os túneis e sob as labaredas e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito e sob o soluço, o cárcere, o esquecido e sob os espetáculos e sob a morte escarlate e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes e sob tu mesmo e sob teus pés já duros e sob os gonzos da família e da classe, fica sempre um pouco de tudo. Às vezes um botão. Às vezes um rato.
Por Carlos Drummond de AndradeNunca subestime o poder da opinião pública e a ânsia das pessoas de se curvarem a ela.
Por Daniel ColeAforismo 3 - Tao Te King - e comentário Não exaltes os homens eminentes. Para que não surja rivalidade entre o povo. Não exibas os tesouros raros, Para que o povo não os ambicione. Não despertes as cobiças, Para que as almas não sejam profanadas. O governo do sábio não desperta paixões, Mas procura manter o povo na sobriedade, E dar-lhe as coisas necessárias. Não oferece erudição, Mas dá-lhe cultura do coração. O sábio governa pelo não-agir. E tudo permanece em ordem.
Por Lao-TséJuro, não faço por mal Logo você que diz me conhecer tão bem Devia saber que isso é tão normal Ando sem tempo pra você Mas amanhã eu passo pra te ver Sei que tá difícil acreditar em mim Até os meus amigos dizem que eu sumi Assumo, essa é a vida que eu escolhi A gente não tá perto, mas tô longe de esquecer Então vê se me atende
Por LagumI Crônicas, 1CR, 7:6, Os filhos de Benjamim foram: Belá, Bequer e Jediael, três ao todo.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoMateus, MT, 25:1, <J> - Então o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, pegando as suas lamparinas, saíram a encontrar-se com o noivo.</J>
Por Mateus, Novo Testamento