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É uma pena que todas as pessoas que sabem como governar o país estejam ocupadas demais dirigindo táxis e cortando cabelo.
Por George BurnsTestamento O que não tenho e desejo É que melhor me enriquece. Tive uns dinheiros - perdi-os... Tive amores - esqueci-os. Mas no maior desespero Rezei: ganhei essa prece. Vi terras da minha terra. Por outras terras andei. Mas o que ficou marcado No meu olhar fatigado, Foram terras que inventei. Gosto muito de crianças: Não tive um filho de meu. Um filho!... Não foi de jeito... Mas trago dentro do peito Meu filho que não nasceu. Criou-me, desde eu menino Para arquiteto meu pai. Foi-se-me um dia a saúde... Fiz-me arquiteto? Não pude! Sou poeta menor, perdoai! Não faço versos de guerra. Não faço porque não sei. Mas num torpedo-suicida Darei de bom grado a vida Na luta em que não lutei!
Por Manuel BandeiraDe repente De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo algumas necessidades, antes fundamentais e que hoje chegam a ser insignificantes. Vai reduzindo a bagagem e deixando na mala apenas as cenas e pessoas que valem a pena. As opiniões dos outros são unicamente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não têm a mínima importância. Nada vai mudar. De repente passamos a valorizar o que tem valor de verdade, e a amar de forma diferente de todas já vividas. De repente vamos abrindo mão das certezas, pois com o tempo já não temos mais certeza de nada. E de repente isso não faz a menor falta, pois o que nos resta é ser apenas feliz. Percebemos que o hoje é apenas agora, e nada, absolutamente nada além disso. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um escolheu experimentar. De repente não existe pecado, mas sim ponto de vista. O improvável passa a ser regra. O extremo passa a ser meio termo, pois no dia a dia percebemos que nada é exato, e tudo chega a ser inconstante demais para ser determinante ou absoluto. De repente o inverso vira verso. Por fim entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego. É viver sem medo, e simplesmente fazer algo que alegra o coração naquele momento. É ter fé. E só. De repente a saudade se torna um sentimento devastador e descobrimos que o coração fala mais alto, então este sentimento único e profundo fica acima de qualquer razão. De repente tentamos compreender sentimentos, jamais compreensíveis aos olhos de outras pessoas. Descobrimos o verdadeiro valor da verdade e com ela chega a plena certeza de que ter dignidade, transparência e retidão de caráter são qualidades obrigatórias para se viver bem com os outros, com o mundo e, principalmente, consigo mesmo. De repente descobrimos que os planos traçados e escolhidos por nós são unicamente nossos, pois de repente, em meio aos nossos planos, chegam as escolhas de Deus.
Por Elaine MatosÉ cansativo viver para impressionar para outra pessoa. Temos medo de decepcioná-la, então fingimos que somos fortes e competentes.
Por Apostando Alto (série)Mateus, MT, 8:11, <J>Digo a vocês que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos Céus.</J>
Por Mateus, Novo TestamentoSe Deus fizer, Ele é Deus Se não fizer, Ele é Deus Se a porta abrir, Ele é Deus Mas se fechar, continua sendo Deus Se a doença vier, Ele é Deus Se curado eu for, Ele é Deus Se tudo der certo, Ele é Deus Mas se não der, continua sendo Deus
Por Delino MarçalNunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.
Por Jules GoncourtNúmeros, NM, 22:38, Balaão respondeu a Balaque: - Eis que estou aqui diante de você. Mas será que poderei, agora, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.
Por Números, Antigo TestamentoJuízes, JZ, 18:28, Não houve ninguém que os livrasse, porque moravam longe de Sidom e não tinham contato com outros povos. A cidade ficava no vale junto a Bete-Reobe. Os filhos de Dã reedificaram a cidade e passaram a morar nela.
Por Juízes, Antigo TestamentoA questão não é: eles podem raciocinar? Ou então, eles podem falar? Mas, eles podem sofrer?
Por Jeremy Bentham