Essas coisas que costumávamos fazer Uma história que fala de tempos vividos, Onde tudo está incluído sob o mesmo signo, a amizade. E eles eram luas para desfrutar, Sem pensar no amanhã que virá Sem se preocupar que um dia a magia iria acabar. O tempo passa, e vês que aqueles amigos Que eram tudo que você precisava para trilhar o caminho. Acima de tudo, sempre amizade. A família poderia esperar. Até que um dia deixei minha vida mais sozinha do que qualquer coisa. Rebobinei a minha vida à procura do seu cheiro Li as cartas que estavam na gaveta Como a vida mudou! Meu pai estava certo! Para onde foram as coisas que costumávamos fazer? Não é tarde demais para apanhar o comboio. Eu sei que vales a pena Eu não quero te perder. Lembras-te, há alguns anos, de quantas risadas demos? E o amanhã parecia ótimo para nós? O meu pai dizia-me sempre: “Pensa, filho, que um dia a dura realidade virá” E preso dentro dum pesadelo, num silêncio mortal Numa noite a profecia foi cumprida. Você começa a perceber que nada será igual Acordas e teu rosto dá-te pistas Da noite que passaste ontem Sentes que o buraco está mais perto do que longe Agora é hora de voltar Vês o teu rosto no espelho E sentes que está muito mal E começas a pensar a forma de recuperar O que deixaste para trás Uma manhã estava perdido na cidade Procurei o teu rosto, não sei onde está Talvez tenha desaparecido, não consegui encontrar E agora descubro que quase não tenho mais nada Sua memória, sua alegria em voz alta Seu jeito de pensar, não vou esquecer
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