O Poder Invisível do Perfume Para mim, os perfumes têm o poder de acolher. Trazem conforto, paz, bem-estar, boas memórias. Mas também podem despertar o oposto: aversão, antipatia, desconforto, mal-estar, dor de cabeça. Tudo isso apenas com a nossa presença — sem que as pessoas consigam, de fato, entender o porquê. Elas apenas sentem. Reagem. O perfume aproxima. Ou afasta. Involuntariamente. E às vezes, tudo começa com a escolha de um perfume. O perfume tem o poder de abraçar por dentro de um abraço, de nos tornar desejáveis, inesquecíveis. Tem cheiros que despertam vontade de morder. Outros que fazem a gente querer ficar ali... no silêncio do afeto, no calor da pele, na paz daquele instante. Tem perfume que acalma, que traz leveza. Tem perfume que acende — nos coloca em chamas, em desejo, em urgência. E sim, tem perfume que desperta euforia, fúria, desprezo, rejeição, ânsia, asco. Por isso, a escolha do nosso perfume precisa ser cuidadosa. Porque mais do que um aroma, ele é extensão da alma. É presença que fica, mesmo quando a gente vai.
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