Madeira e lascas Não quero falar das vespas, pois são fáceis de reconhecer. Nem as revoluções correntes são perigosas. A morte na sequência do ruído foi desde sempre decidida. Preocupe-se, sim, com as efemérides E as mulheres, com os caçadores de domingo, os cosmetólogos, os indecisos, os bem-intencionados, com os jamais atingidos pelo desdém. Das florestas carregamos gravetos e troncos, e o sol demorou a brilhar para nós. Em êxtase com o papel na linha de montagem não reconheço os galhos, nem o musgo, fervido em tintas mais escuras, nem a palavra, talhada em córtices, real e atrevida. Usura de folhas, letreiros, cartazes negros… De dia e de noite estremece, sob estas e outras estrelas, a máquina da fé. Mas na madeira, enquanto ainda está verde, e com a bílis, enquanto ainda está amarga, sigo disposta a escrever o que era no início! Tratem de ficar acordados! A marca das lascas que esvoaçaram avança com o enxame de vespas, e na fonte arrepiam-se face à tentação, que primeiro nos enfraquecia, os cabelos.
A frase mais vista deste Autor.